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ABELHAS

ABELHAS SOCIAIS SEM FERRÃO OU MELIPONÍNEOS (SUBTRIBO MELIPONINA) E OS EUGLOSSÍNEOS (SUBTRIBO EUGLOSSINA) DA REGIÃO DOS LAGOS, NO AMAPÁ

Gabriel Augusto Rodrigues de Melo¹

As abelhas sociais sem ferrão ou meliponíneos (subtribo Meliponina) e os euglossíneos (subtribo Euglossina), dois grupos abundantes e conspícuos na fauna amazônica, foram amostrados nas várzeas do Rio Araguari, matas de teso do Lago Novo e matas de terra firme de Pracuúba, bem como em áreas de cerrado no Lago Novo e Pracuúba. A riqueza de meliponíneos apresentou um distinto gradiente no sentido leste-oeste: apenas uma espécie, Melipona compressipes, nas várzeas do Rio Araguari, quatro espécies nas matas de teso do Lago Novo e 12 espécies nas matas de terra firme de Pracuúba. Para os euglossíneos, foram encontradas um total de 18 espécies, sendo 13 espécies nas áreas de várzea do Rio Araguari e 12 nas matas de teso próximas ao Lago Novo. Apenas sete espécies de euglossíneos foram comuns às duas áreas. Não foram feitas amostragens para este grupo de abelhas na região de Pracuúba. A baixa diversidade encontrada, em comparação a estudos prévios na Amazônia, pode ser devida, em parte, ao esforço amostral reduzido, embora tal explicação não possa ser estendida às várzeas do Rio Araguari. A ampla distribuição e abundância de Melipona compressipes (conhecida localmente como ‘rosilha’) faz desta espécie candidata potencial para criação racional com vistas à produção de mel na região.

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1. Universidade Federal do Paraná – UFPR, Setor de Ciências Biológicas, Departamento de Zoologia; Caixa Postal 19020; Curitiba – PR; CEP: 81.531-990; E-mail: garmelo@ufpr.br

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