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PROCESSO
DE SELEÇÃO DE ORIENTADORES, PROJETOS E BOLSISTAS
Este processo constitui uma das etapas mais importantes do programa, pois
trata-se de uma responsabilidade delegada às instituições
e deve ser o mais transparente possível, com critérios amplamente
discutidos e divulgados. A participação de membros do Comitê
externo, para garantir, entre outros aspectos, maior isenção
no processo.
1°
etapa: Publicação do edital
O
início do processo de seleção pressupõe uma
ampla divulgação, por meio de edital, das condições
e requisitos necessários para apresentação das propostas.
O edital deve conter:
- Prazo de inscrição;
- Data da seleção;
- Período de vigência das bolsas;
- Requisitos mínimos sobre o perfil do orientador, do aluno e do
projeto;
- Número máximo de bolsista por orientador;
- Valor da bolsa;
- Prazos e condições para pedido de reconsideração.
Obs: para o pedido de reconsideração, além do prazo
e condições, é necessário explicar que o fórum
de julgamento é o Comitê Local, que poderá encaminhar
o pleito para o mesmo membro do Comitê Externo que participou do
processo de seleção.
Documentos
para os candidatos: papel (duas vias).
1) Projeto de pesquisa do orientador;
2) Currículo do orientador, modelo resumido, do CNPq;
3) Histórico escolar atualizado do aluno e declaração
que está cursando a universidade;
4) Plano de trabalho e cronograma de atividades de cada aluno; vinculado
ao projeto do orientador;
5) Currículo do aluno com comprovante (todos os documentos necessários)
(comprovação no ato da inscrição com o original);
6) Para renovação, acrescentar relatório final atualizado
até a data do processo de seleção e justificativa
do orientador para continuidade do bolsista;
7) Carta de recomendação do orientador ao candidato, se
responsabilizando por qualquer eventualidade de cancelamento de bolsa.
2° etapa: Pré-seleção, feita pelo Comitê
Local
Publicado
o edital e feitas as inscrições, cabe ao Comitê Local
proceder à pré-análise dos processos, bem como eliminar
as solicitações que não atendam às exigências
mínimas especificadas no edital, de tal forma que o Comitê
Externo se dedique somente à análise quanto ao mérito.
Caso necessário, o Comitê Local poderá solicitar pareceres
de consultores “ Ad-hoc”. Atenção especial deve
ser dada à análise do plano de trabalho do bolsista, observando
se ele terá acesso a métodos e processos científicos,
evitando-se aqueles onde o bolsista realizará apenas levantamento
de dados ou rotinas típicas de apoio técnico de laboratório.
Tais atividades podem ter validade para o aprimoramento acadêmico,
mas não se caracterizam como atividade de iniciação
científica. Na medida do possível, outros mecanismos, além
do histórico escolar do aluno, poderão ser considerados
no processo de seleção, como prova escrita, entrevista,
domínio de língua estrangeira, informática, etc.
Prioridade poderá ter o estagiário, aquele aluno que, mesmo
não tendo bolsa, trabalha com seu orientador há algum tempo.
As renovações são desejáveis, até duas
por bolsistas, para permitir a continuidade da sua formação,
com vistas à pós-graduação. Elas não
são automáticas, e dependem do desempenho do bolsista, que
concorre em iguais condições com o novo candidato. Para
o pedido de renovação, deverá ser apresentado:
- Justificativa para a continuidade do bolsista, elaborada pelo orientador;
- Relatório de pesquisa do bolsista, atualizado até a data
do processo de seleção;
- O novo plano de trabalho do bolsista;
- Análise de desempenho acadêmico do bolsista, referente
ao período da bolsa.
3° etapa: Análise quanto ao mérito, feita pelo Comitê
Externo
Após
a pré-análise, é necessário o convite aos
membros do Comitê Externo, cujo número, por área/sub-área
do conhecimento, dependerá do número de bolsista de cada
instituição. Os processos deverão ser colocados à
disposição do Comitê Externo, que os analisará
quanto ao mérito. O Comitê Local, nesta etapa, prestará
informações adicionais, quando solicitado, aos membros do
Comitê Externo. O CNPq participará desta etapa com a presença
de um técnico, ou representado por um dos membros do Comitê
Externo. Os alunos aprovados, mas que não foram implementados devido
à limitação do número de bolsas, deverão
compor uma lista em ordem de prioridade, e deverão ser os indicados
nos pedidos de substituição.
Atribuições
do Comitê Externo
Analisar
os projetos pré-selecionados pelo Comitê Local, e emitir
parecer quanto ao mérito, metodologia, importância, viabilidade
de execução, e qualidade do grupo de pesquisa ao qual o
bolsista estará vinculado;
Analisar o currículo do orientador, verificando sua experiência
e competência científica em pesquisas compatíveis
com o tema do projeto, qualidade e regularidade da produção
científica divulgada nas principais publicações da
área, capacidade de formar novos pesquisadores, e disponibilidade
de tempo para orientação;
Avaliar o histórico escolar do aluno, verificando se as disciplinas
já cursadas são suficientes para a realização
do plano de trabalho;
Ao final do processo de seleção, cada participante do Comitê
Externo deve encaminhar ao PIBIC um relatório, modelo anexo, abordando
aspectos desse processo. Esses relatórios são fundamentais
para uma análise do desempenho da instituição no
programa, bem como quanto ao aumento, manutenção ou diminuição
do número de bolsas.
Processo
de Avaliação
Anualmente,
os bolsistas do PIBIC/IEPA são avaliados, em seminários
onde são apresentados os resultados do plano de trabalho aprovado,
em exposição oral. Esta avaliação é
realizada com a participação do Comitê Local, do Comitê
Externo e de um representante do CNPq. Nesse evento é fundamental,
além da participação dos orientadores e bolsistas,
a presença da comunidade acadêmica/estudantil. Sugere-se
que a instituição inclua esse evento em seu calendário
de atividades. Recomenda-se, também, que a instituição
insira na programação dos seminários anuais, cursos
de pequena duração ou palestras com especialistas (eventualmente
os próprios membros do Comitê Externo), abordando temas relacionados
principalmente a métodos e técnicas de pesquisa, elaboração
de projetos, análises estatísticas, metodologia científica,
entre outros.
Livro
de Resumos
O
livro de resumo é o veículo no qual todos os bolsistas divulgam
os resultados obtidos conforme o plano de trabalho aprovado. Mesmo que
um projeto tenha a participação de mais de um bolsista,
cada um deverá apresentar o seu resumo, fazendo menção
ao sub-projeto a que está vinculado. Sugere-se que nas primeiras
páginas do Livro de Resumos seja apresentada uma série histórica
sobre a evolução do PIBIC na instituição,
por área do conhecimento, e uma breve análise do desempenho
do programa no período a ser avaliado. Esse livro deverá
ser encaminhado com antecedência de pelo menos uma semana ao CNPq,
e aos membros do Comitê Externo convidando- os para o evento.
Relatório
de Pesquisa do Bolsista
O
relatório final de pesquisa tem como objetivo apresentar os resultados
alcançados com execução do plano de trabalho de cada
bolsista, após 12 meses de bolsa. Este relatório deve ser
apresentado com redação científica, incluindo, entre
outros aspectos, introdução, metodologia, resultados, conclusões
e discussão, e referências bibliográficas. Também
deverão ser incluídas, caso haja, participações
nos principais congressos da área e publicações com
o orientador. Deve ser entregue pelo bolsista, com assinatura e aprovação
do orientador, à coordenação geral do programa e
avaliada pelo Comitê Local que deverá fazer as observações
e recomendações ao bolsista. Durante o processo de avaliação,
todos os relatórios deverão estar disponíveis para
apreciação do Comitê Externo.
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