Centro urbano do Arquipélago do Bailique, a comunidade
de Vila Progresso é provida de melhor infra-estrutura,
tem uma escola estadual e a Escola Bosque com ensino de
Fundamental e médio; o Hotel Escola Bosque. A Vila
recebe 24 horas de energia; possui uma estação
de abastecimento de água (CAESA); uma torre da
EMBRATEL com linhas de telefones fixas e públicas;
unidades e sedes das secretarias estaduais e municipais
e vários comércios que tentam suprir as
necessidades de todo o Distrito do Bailique.
Em função dessa infra-estrutura, as demais
comunidades se deslocam diariamente a Vila Progresso,
principalmente para suprir suas necessidades referentes
ao que o comércio pode oferecer.
Nem sempre foi assim, a comunidade da Vila Progresso é
recente, porém, sua expansão e crescimento
a partir de 1978 quando uma missão governamental
realizou uma ação social na Vila provocando
assim o deslocamento e fixação de pessoas
vinda de outras localidades. Segundo relato de moradores
mais antigos, os fundadores da comunidade ao criarem tinham
a idéia de expandí-la, por isso a denominação
de Vila Progresso.
A comunidade é marcada por grandes mudanças
ambientais; antigamente a água entreva salgada.
No atual igarapé do Macaco, um dia já foi
um oceano grande que varava pra fora, passava embarcação,
agora juntou só uma ilha. O igarapé do Macaco
separava a Vila Progresso do Limão do Curuá,
hoje uniu tudo. Na margem onde a comunidade esta localizada,
a erosão vem ocorrendo com maior intensidade, além
da ação natural, a grande quantidade de
embarcações que atracam em sua margem vem
contribuindo para acelerar esse processo.
A
comunidade é praticamente católica, tendo
como padroeira a N.Sra.Sta Luzia, eleita recentemente
(2002). Os festejos religioso e profano iniciam em 12
de dezembro e se prolongam por mais 3 dias, com profissão
fluvial, terrestre e novenas (começando no mês
anterior). A parte profana consiste de festas nas sedes
e torneio de futebol. No mês de julho ocorre o Bailique
Verão.
A comunidade sobrevive praticamente do comércio
numa visão ribeirinha, entretanto, muitos moradores
ainda pescam, caçam e fazem a agricultura.
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