Arqueologia do Iepa participa de licenciamento ambiental da Rodovia Josmar Pinto
A Rodovia Josmar Chaves Pinto, AP-010, juntamente com a via de acesso ao bairro Fazendinha, passarão por um processo de restauração, pavimentação e melhoramentos, abrangendo um trecho total de 13,60 km. Este empreendimento, conduzido pela Secretaria de Transportes do Estado do Amapá (SETRAP), visa melhorar a infraestrutura viária da região, por isso está realizando estudos para a avaliação dos potenciais impactos ao patrimônio arqueológico existente no local.
A equipe do Núcleo de Pesquisas Arqueológicas do IEPA (NuPArq/IEPA) está conduzindo ações de levantamento arqueológico ao longo da Área Diretamente Afetada (ADA) pelos serviços de infraestrutura. Essas ações incluem prospecções de superfície, avaliação de todo o terreno e prospecções subsuperficiais, com a abertura de trincheiras.
O objetivo dessas atividades é fornecer uma caracterização detalhada da área do empreendimento, destacando o potencial arqueológico da região. Compreender a presença de sítios arqueológicos e outros vestígios culturais é crucial para avaliar os possíveis impactos do projeto sobre o patrimônio histórico e cultural local. Identificar e documentar esses recursos arqueológicos permite que sejam desenvolvidas estratégias adequadas de manejo e mitigação, visando evitar a esses bens.
Além disso, a realização de avaliações de impacto ao patrimônio arqueológico na ADA do empreendimento é um requisito exigido pela legislação federal. Essas avaliações são parte integrante do processo de licenciamento ambiental, garantindo que as atividades de construção e infraestrutura sejam conduzidas de maneira responsável e sustentável.
A participação da arqueologia do IEPA no licenciamento ambiental da Rodovia Josmar Pinto não apenas atende a exigências legais, mas também promove uma abordagem do desenvolvimento de infraestrutura das obras. Ao integrar considerações arqueológicas desde as fases iniciais do projeto, é possível conciliar o progresso socioeconômico com a preservação do patrimônio cultural do Amapá.
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Gabinete-IEPA